A Câmara retrocedeu e resolveu, aparentemente, criar regras dentro da moralidade exigida pelo serviço público.
Precisamos agora fazer uma corrente extensa de brasileiros para pressionar o serviço público a ser de fato transparente, publicando on line (isto é, atualização na hora), nos sites correspondentes de suas instituições, TODAS as receitas e despesas (de e para quem, quanto, quando, resumo discriminatório e responsável pela autorização). Não há porque buscar desculpas e desculpas de ordem administrativa para acobertamento dessa informações.
Dá trabalho? Nem tanto. Hoje, como tudo praticamente está informatizado, não é tão complicado oferecer estas informações a nós, o povo - elas são nossas por direito
Aí sem, teremos um excelente poder fiscalizador de onde e com quem está sendo gasto o dinheiro público e, então, de fato se criar possibilidades de diminuir a corrupção que arrasa, rouba e avilta nosso país.
Junte-se nessa corrente.
Repasse a idéia.
A notícia:
Redução de cota de passagens aéreas na Câmara vai gerar economia de R$ 17,9 mi
Brasília - As novas regras de uso de passagens aéreas pelos parlamentares e o corte de 20% no valor dos créditos de passagens para cada deputado, acertadas hoje (28) pelos líderes e definidas em ato da Mesa Diretora da Câmara, vão gerar uma economia anual aos cofres da Casa da ordem de R$ 17,9 milhões. A informação foi dada pela assessoria de imprensa da Câmara.
Só com o corte de 20% nos créditos a economia anual será de R$ 15,5 milhões, enquanto que com o corte nas cotas extras de passagens a que cada líder partidário e que cada integrante da Mesa Diretora da Câmara tinha direito, a economia será da ordem de R$ 2,4 milhões por ano.
Pelas novas regras, só poderá usar a cota de passagem aérea o próprio deputado ou assessor, desde que autorizado pela Mesa Diretora. Agora, nem conjuge nem filho nem parentes do deputado poderão mais viajar com a cota de passagem do parlamentar.
Mesmo com as mudanças nas regras de uso de passagens aéreas, os oito deputados de Roraima vão continuar tendo a maior cota mensal. O valor era de R$ 18.737,44 e, com o corte de 20%, passou para R$ 14.989,95. Também os oito deputados do Distrito Federal vão continuar recebendo cota de passagem aérea. Eles recebiam mensalmente R$ 4.705,72 e agora vão receber R$ 3.764,58 por mês.
Essa cota de passagem aérea é para permitir que o deputado possa se deslocar semanalmente do seu Estado para Brasília, sede do Congresso Nacional. Ela é calculada de acordo com a distância do estado até a capital federal e se destina a quatro deslocamentos de ida e volta do estado à Brasília por mês.