O TEMPO....
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais."
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais."
Mário Quintana
Um pouco sobre Mário Quintana:
Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em Alegrete/RS, em 30 de julho de 1906 e faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.
Obra poética
FONTES:
http://fatimadio.blogspot.com/2009/06/o-tempo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em Alegrete/RS, em 30 de julho de 1906 e faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.
Obra poética
- A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do Globo, 1940
- Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
- Sapato florido - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
- O aprendiz de feiticeiro - Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950
- Espelho mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, 1951
- Inéditos e esparsos - Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953
- Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
- Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
- Apontamentos de história sobrenatural - Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976
- Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
- A vaca e o hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, 1977
- Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM, 1980
- Baú de espantos - Porto Alegre - Editora do Globo, 1986
- Preparativos de viagem - Rio de Janeiro - Editora Globo, 1987
- Da preguiça como método de trabalho - Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987
- Porta giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
- A cor do invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
- Velório sem defunto - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990
- Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2001
- Livros infantis
- O batalhão das letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
- Pé de pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
- Lili inventa o mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
- Nariz de vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
- O sapo amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
- Sapato furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
- Antologias
- Antologia poética - Rio de Janeiro, Ed. do Autor, 1966
- Prosa & verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978
- Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, Editora do Globo / Riocell, 1978
- Na volta da esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979
- Objetos perdidos y otros poemas - Buenos Aires, Calicanto, 1979
- Nova antologia poética - Rio de Janeiro, Codecri, 1981
- Literatura comentada - Editora Abril, Seleção e Organização Regina Zilberman, 1982
- Os melhores poemas de Mário Quintana (seleção e introdução de Fausto Cunha) - São Paulo, Editora Global, 1983
- Primavera cruza o rio - Porto Alegre, Editora do Globo, 1985
- 80 anos de poesia - São Paulo, Editora Globo, 1986
- Trinta poemas - Porto Alegre, Coordenação do Livro e Literatura da SMC, 1990
- Ora bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994
- Antologia poética - Porto Alegre, L&PM, 1997
- Mario Quintana, poesia completa - Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005
- Traduções
- Dentre os diversos livros que traduziu para a Livraria do Globo (Porto Alegre) estão alguns volumes do Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (talvez seu trabalho de tradução mais reconhecido até hoje), Honoré de Balzac, Voltaire, Virginia Woolf, Graham Greene, Giovanni Papini e Charles Morgan. Além disso, estima-se que Quintana tenha traduzido um sem-número de histórias românticas e contos policiais, sem receber créditos por isso - uma prática comum à época em que atuou na Globo, de 1934 a 1955.
FONTES:
http://fatimadio.blogspot.com/2009/06/o-tempo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
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